domingo, 9 de novembro de 2008

Odabacani!

Depois de anos sem postar, aqui um pequeno e inacabado texto!



eu gosto de quando as pessoas são
é nesse momento que as coisas acontecem
que os comportamentos se revelam
que nasce a atitude ou a falta dela
quando as pessoas são tudo acontece
o riso aparece
a lágrima escorre
as emoções nascem
ah, quando as pessoas são, os disfarces caem
as verdades aparecem
as pessoas quando são ficam inacabas, sempre a espera de algo para ser mais...

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Bem da vida







Eu brinco de amores, invento mil e uma histórias, conto as mentiras mais absurdas, dou risada do erro, faço juras intermináveis, digo as palavras de amor mais sinceras, amo o mais intensamente possível, deixo de lado as coisas muito rápido, danço de forma descompassada, crio ritmos novos, faço os piores textos do mundo, leio sobre as teorias mais doidas, digo meias verdades, não gosto de me explicar, gosto de falar as coisas mais absurdas, de fingir que sou o mais ignorante de todos os seres e me fazer de besta, dizer que não sei quando sei. Eu sou o exagero, não que eu me defina assim, mas é o que dizem por aí, é o que percebem e o que percebem? O que percebem é metade de tudo, a outra metade? Só eu sei. Eu? Eu sou o bem da vida!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Incerto

Décadas sem postar nada aqui, achei esse texto no meu baú e pronto algo novo no blog!


Então vocês fazem planos, decidem como serão os próximos anos, os lugares para onde viajarão, as coisas que iram comprar, os erros que não vão cometer, fazem promessas, dizem juras eternas e no final sempre há o famoso para sempre, mas vocês se esqueceram, que o futuro é incerto, que o caminho pode ser árduo, que relacionar é algo extremamente complexo, que querer não é poder e no fim, ah! no fim resta só fim. Não se preocupe, depois vocês encontram um novo começo, fazem as mesmas promessas, dizem mais uma vez que é para sempre e de repente o para sempre acaba. Não importa o quanto você quer que algo dure, sempre existirá um fim, por dois corpos raramente permanecem o mesmo espaço de tempo nesse plano, um se evapora antes do outro e o para sempre, acabou!

terça-feira, 24 de junho de 2008

Esodrevo

Talvez seja essa a ponte que me leve a encontrar a tal substância..

Era tudo diferente, era uma sensação única, um prazer indiscritivel, parecia que iria levitar, alfa era o nome do estado em que acabara de entrar. Não podia falar, não podia se mecher, apenas sentia. Não podia entender porque ficara assim, não podia dizer o que o levara a tal a ponto, que objeto, pessoa ou coisa, apenas supunha, pensava ser isso obra de uma substância que jamais antes experimentara, era algo novo e depois que aparecera jamais voltara a ser o mesmo. Sua aparência modificara-se por completo, mas não como obra das atuais clínicas de estética e sim fruto desse estado, tinha agora um semblante leve, seu riso tornara-se mais angelical, suas idéias eram um misto de inocência e filosofia. Suas atitudes agora eram menos leviana, suas saídas mais calmas, sua vida bem menos agitada. Esperava o momento em que este estado se tornaria permanente, sabia que isso poderia acontecer quando encontrasse uma dose maior da tal substância que supunha que o deixara assim, sabia o caminho, mas o tempo não passava para quem enfim pudesse encontra-la, a única forma de ainda assim permanecer era ministrar as pequenas doses diárias que tinha via rede sem fio e esperar o tempo passar para enfim tê-la.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Capitu!

Para Capitu, a quem eu pude conhecer melhor durante aquela viagem para Angra...

Toda maldade do mundo estava concentrada ali, um misto de poder, magia e beleza. Sabia que era bela e entendia ser a sua função neste pararelo anjo por um dia na vida de algumas pessoas. Não conseguia perceber o alcance de suas atitudes, não podia entender o quanto era a presença do bem e do mal para alguns. Era mais fria e calculista do que demonstrava. No amâgo era doce e meiga, onde era pensava não ser. Era bela, era mal dita, feita para o prazer. Tentava viver longe dos julgamentos morais, mas o julgamento mais doloroso se fazia em sua máquina pensante. Era uma imagem, um quadro dos mais belos, daqueles que o pintor consegue expressar simetricamente todas as coisas, mas a tinta com que fora pintada se desfacelava fácil, ficava esmaecida, pálida, era extremamente contraditória aquela obra, de traços penetrantes e material fraco. Era a deusa do pecado, senhora das esquivas, mãe do mutável, rainha do errado. Era a princesa do amor, amava como ninguém, mas era um amor passageiro, mas não deixava de ser amor, porque em sua raíz, era intenso, puro e vivo. Busca o intangível, se aventurava, permitia ser o que não era e experimentar o que deveras era proibido. Corria o risco de ver não como lhe era indicado, mas como realmente achava ser válido, se prendia em seus próprios julgamentos, remoía seus pensamentos por não entender porque era assim, mas no fundo, onde todos são, ela gostava de como era, mesmo não sendo capaz de aguentar toda a responsabilidade que trazia em si e para si, de ser se livre em um mundo dominante.

domingo, 22 de junho de 2008

Ecerp!


Que consiga a liberdade de viver sua própria vida todo aquele que padece do mau da inveja.
Que consiga ser original aquele que vive a superficial realidade de não ser o que é.
Que consiga ver novos horizontes aquele que só consegue enxergar a vida alheia.
Que consiga ir mais longe aquele que não consegue desprender do belo como imagem e vê-lo como essência.
Que consiga respirar aquele que está preso na bolhas do gás sufocante da cobiça.
Que consiga andar aquele que amarrado se encontra nas garras da maldade.
Que consiga viver aquele que se encontra agonizando por não entender que ser é mais valioso que ter.
Que consiga rir aquele que se encontra estanque preocupado em destruir o outro.
Que consiga tudo aquilo que for necessário para tocar o alto aquele que não pode ir além porque está parado entretido em atingir o alheio.
Que aquilo chamado fé que se encontra no cerne da composição de uma maioria humana seja capaz de interceder pelos que não vivem a si.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Laugi!


Texto do tempo em que eu fiquei preso no emaranhado das coisas monótonas!



Em dias assim me falta inspiração, me falta o que escrever, me falta um pouco de emoção, um pouco de loucura, me falta aquelas aventuras. Era bom aquele tempo em que eu vivia das minhas inconstâncias e deixa me levar por elas, mas agora as responsabilidades me batem a porta, deixo me dominar por elas, caio na rotina, caio na desventura da mesmice. Ando de um lado para outro, procuro movimento, confusões, sensações, não os encontro, onde foram parar?. Ó tempo, o que fizeste de mim? Deixaste-me experimentar do veneno que lentamente mata essa alma, que agora agoniza sufocada, presa na terrível teia cotidiana do monótono. Vida me envie através das ondas do som e da leveza do vento força para erguer-me e quebrar a infortúnia molesta de viver de dias iguais.

E se me hoje criticam, é porque vivo o diferente e agradeço ao inconstante!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Aspirante a futuro!


E se me pedirem para dizer qual o presente que eu quero ganhar hoje, direi a tua compania!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

LATNEM!

Tem aquele dia que você se encontra em uma verdadeira ressaca, e diga-se de passagem uma ressaca brava, não uma ressaca alcólica mas uma ressaca mental. Uma ressaca daquelas que você tem depois que toma aquele porre, mas não é qualquer porre, é um porre de novidades, mudanças. Seu humor muda várias vezes durante o dia e o mundo parece que vai desabar. Você fica sem saída, você lembra dos mil e um esteriótipos formados a seu respeito e não consegue se encontrar, você fica confuso, perde o sentido entre o real e o imaginário, se sente o verdadeiro peixe fora d`água. Pessoas falam, pessoas riem e brincam, você parece estar na delas, você parece não se importar realmente, seus risos e palavras saem da boca como se deslizassem, você não tem o controle sobre o que diz, demonstra estar bem, mas na verdade você está estranho. Tudo se confunde e se você pensa em escrever com certeza fica na dúvida se o que está sendo dito tem coesão, você pensa em parar um texto no meio, mas derrepente você lembra que nessa ressaca toda você viu que não tem um fim e que está tudo começando de novo. Começar de novo? Quantas vezes isso já aconteceu com você? Bom com você eu não sei, mas comigo só nos últimos meses foram várias vezes, começar um novo semestre, um novo ano, um novo amor, um novo esporte. Quantos novos começos! E no fim de uma ressaca mental, a uma ressaca mental as vezes não parece ter fim, bom mas se chegar a um final, é o que eu realmente espero que aconteça, senão você pode ficar eternamente perdido ou buscando novos caminhos, o que não é ruim, mas enfim se chegar ao fim prepare-se um porre mental ocorre sempre. E no fim de uma ressaca mental a aparentente confusão parace acabar, e ai você busca a coesão, nossa que gramatical isso, na verdade sem sentido, em fim escrito em meio a uma ressaca mental.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Ratropmi

Não vou mais me importar se falarem de mim, eu sou, eu nasci e me criei, estar com quem eu gosto é o que me faz feliz!

sábado, 26 de abril de 2008

Levativeni


Tudo tem que ter um fim, um basta, um chega
Toda estória por mais bela que tenha sido ou que venha a ser, um dia tem um fim
E é o fim a única coisa certa de tudo que acontece
O fim é a única direção para qual caminhamos, pode ser ele bom ou ruim, fácil ou difícil
Ele pode chegar naturalmente ou pode ser forçado devido as circunstâncias
Todas as coisas levam ao fim
E por fim o fim é inevitável.

domingo, 20 de abril de 2008

Etnatum!




A vida se tornar mais sútil, mais engraçada, se pensarmos que as coisas são efêmeras!






Nada é eterno e dura para sempre! Queria poder acreditar no contrário, viver uma ilusão, assim as coisas se tornariam mais fáceis, aceitáveis, mas prefiro não, prefiro pensar que as coisas são efêmeras, voláteis, voluveis e tudo mais que se referir a passageiro, mutável, essa foi a forma que eu encontrei de achar a vida mais sútil, engraçada, menos dolorosa, já disseram que assim eu passo a errar mais, mas digo que assim eu passo a viver mais. Não gosto de pensar se amanhã as coisas vão estar boas ou ruins, se eu vou rir ou chorar do antes, prefiro pensar que hoje pode ser o último dia e se o amanhã chegar, a tudo bem, vivemos ele, enfrentamos problemas, olhamos todos os ângulos da mesma situação e a achamos a melhor solução. Um dia eu quis abraçar o mundo com meus braços, agradar a todos, mas vi que isso é impossível e decidi que só posso fazer coisas para agradar a mim mesmo, quanto aos outros, a deixe eles para lá, se gostarem de você irão aceitá-lo, senão nem farão a diferença. De tudo que dizem de mim, a única coisa que concordo ser plenamente é o fato de ser impulsivo e volúvel, quanto ao resto, tudo é metade mentira e metade verdade, se levar em consideração que a opinião alheia é subjetiva, aí a porcentagem muda consideravelmente de situação para situação. A antes que me esqueça dizem que sou tão volúvel que não consigo começar e terminar um texto falando da mesma coisa, é engraçado, mas eu sou assim, eterna mudança, exacerbo completo, hipérbole, uma construção inacaba que você pode ajudar a continuar crescendo colocando seu tijolinho, mas nunca vai vai vê-la acaba pronta, pois não existe uma planta a seguir para a construção, as medidas são sempre mutantes e as formas e quartos divididos imprecisamente e nunca estão no mesmo lugar!.
Por hoje é só, chega!

sábado, 19 de abril de 2008

=)

Eu sempre fui assim, impulsivo, ajo antes de pensar. Antes eu me importava com o que falam de mim, com as coisas que pensam sobre o que eu faço, mas hoje nada disso tem importância, quando resolvi aceitar o outro como meu semelhante e aceitá-lo independente das suas escolhas ou condições, eu aprendi a ver um mundo diferente, eu aprendi que não posso ter todos e nem tudo que eu quero, descobri que falar da vida alheia é inevitável, mas, a formas e formas de se fazer isso e o importante é deixar que isso não tome grande importância na sua vida. Ser clichê em meio a tantas emoções é algo inevitável, hoje eu sei o valor de se ler bons livros, sei que impossível não crescer e que assumir certas responsabilidades é indispensável, percebi que você se escolhe ao escolher o outro... a foram tantas coisas e tantas ainda estão por vir, que tenho preguiça de escrever e me falta critividade, por hoje é só e pronto!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Soderges!


TER SEGREDOS PODE SER PERIGOSO!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Já era!

Eu quero mais independência e menos decência.

sábado, 29 de março de 2008

Són!


Em constante interação
Em iminente troca
Na inconstância instável de nossos desejos nos encontramos
Somos feitos de pecado e inocência
A completa contradição
Do nada fazemos o tudo e do tudo fazemos o nada
Movidos pela impulsividade, somos ninfos
Buscamos o prazer e chegamos a alfa
Somos a caixa de pandora,
O inusitado
Fugimos do comum e satisfazemos o diferente
Somos a noite e o dia ... o mar em tempestade
Quando ocupamos o mesmo espaço somos calmaria e ventania
Somos deuses poderos capazes de fazer da vida o céu e o inferno terreno
Atreva-se a esse doce veneno

quinta-feira, 20 de março de 2008

Soenegoreteh


Surgiu em sua face um riso, não era de alegria e nem era de tristeza. Era um riso por ter entendido que aquilo era necessário e por assim ser, não poderia ser evitado. Comprendeu então que aquele afastamento não significava o fim e não sendo, não haveria motivos para tristeza ou para se sentir infeliz. Percebeu que a sinceridade e a verdade são essenciais na construção de qualquer castelo e assim descobriu que valerá a pena ser sempre autêntico. Sentiu em sua pele um frio, não era um frio qualquer, era um frio de medo do desconhecido, um frio por não conseguir prever como seria todo esse tempo sem afagos e carinhos, um medo por não saber se depois que o tempo passasse ainda existiria aquela força que antes era motivo de fascinação. Um assombro veio em sua cabeça, não entendia qual a dificuldade em as pessoas aceitarem as outras como são e assim fizessem nada daquilo aconteceria. Queria que a pessoas entendessem que o único ponto que as tornam iguais é o fato de serem direfentes. Mas decidiu esperar vivendo, que aquele tempo passase. Decidiu que lutaria para manter aceso a chama que antes fora motivo de alegria pois entenderá que o motivo não estava neles e sim naqueles que não compreendiam as diferenças e achavam que todos deviam ser heterogêneos!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Oregaxe

De tudo o exagero é marco
Das lágrimas que rolam, o exacerbo é a caracteristica
Do riso deságua a gargalhada e da gargalhada se faz a comédia
Da mínima tristeza nasce a tempestade que segue arrastando árvores e destruindo lares
Da alegria se inventa uma terra nunca vista, uma país de cores e flores
Das figuras de linguagem, hiperbóle é predominantemente marca da face
Do amor nasce o coração flutuante que segue rumo ao desconhecido
Do ódio inventa o perdão e do perdão faz se o novo começo
Da vida faz se o palco
De tudo o extremo é o fim, não existe o pouco, ou é o muito ou é o nada.


Alice no País das Maravilhas

E você, quem é?

terça-feira, 18 de março de 2008

Alice no País das Maravilhas

"Se esse mundo fosse só meu, tudo nele era diferente.Nada era o que é, porque tudo era o que não é e também tudo o que é, por sua vez não seria e o que não fosse... seria, não é?"

Vivo cada instante, não quero perder nada!

FUGINDO DE MIM (Adaptação)
Pisando fundo, acelerando tudo.
Exagerando, saindo do limite.
É o que eu te disse, eu sou assim.
Partindo pra cima, fugindo de mim.
Eu corro muito, eu vou pra todo lado.
Levando comigo, quem tá do meu lado.
É o que eu te disse. Eu sou assim.
Partindo pra cima, fugindo de mim.

Ah... Não perco o tempo, nem perco a hora.
Ah... Esse é o momento, a hora é agora.
Ah... Vivo cada instante. Não quero perder nada.

Ontem está distante, ficou lá atrás na estrada.

E eu sou assim.
Partindo pra cima, fugindo de mim.
Eu aproveito cada minuto.
Se fiz, tá feito, nem discuto.
É o que eu te disse. Eu sou assim.
Partindo pra cima, fugindo de mim.