Era tudo diferente, era uma sensação única, um prazer indiscritivel, parecia que iria levitar, alfa era o nome do estado em que acabara de entrar. Não podia falar, não podia se mecher, apenas sentia. Não podia entender porque ficara assim, não podia dizer o que o levara a tal a ponto, que objeto, pessoa ou coisa, apenas supunha, pensava ser isso obra de uma substância que jamais antes experimentara, era algo novo e depois que aparecera jamais voltara a ser o mesmo. Sua aparência modificara-se por completo, mas não como obra das atuais clínicas de estética e sim fruto desse estado, tinha agora um semblante leve, seu riso tornara-se mais angelical, suas idéias eram um misto de inocência e filosofia. Suas atitudes agora eram menos leviana, suas saídas mais calmas, sua vida bem menos agitada. Esperava o momento em que este estado se tornaria permanente, sabia que isso poderia acontecer quando encontrasse uma dose maior da tal substância que supunha que o deixara assim, sabia o caminho, mas o tempo não passava para quem enfim pudesse encontra-la, a única forma de ainda assim permanecer era ministrar as pequenas doses diárias que tinha via rede sem fio e esperar o tempo passar para enfim tê-la.
terça-feira, 24 de junho de 2008
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Capitu!
domingo, 22 de junho de 2008
Ecerp!
Que consiga ser original aquele que vive a superficial realidade de não ser o que é.
Que consiga ver novos horizontes aquele que só consegue enxergar a vida alheia.
Que consiga ir mais longe aquele que não consegue desprender do belo como imagem e vê-lo como essência.
Que consiga respirar aquele que está preso na bolhas do gás sufocante da cobiça.
Que consiga andar aquele que amarrado se encontra nas garras da maldade.
Que consiga viver aquele que se encontra agonizando por não entender que ser é mais valioso que ter.
Que consiga rir aquele que se encontra estanque preocupado em destruir o outro.
Que consiga tudo aquilo que for necessário para tocar o alto aquele que não pode ir além porque está parado entretido em atingir o alheio.
Que aquilo chamado fé que se encontra no cerne da composição de uma maioria humana seja capaz de interceder pelos que não vivem a si.
terça-feira, 17 de junho de 2008
Laugi!
Em dias assim me falta inspiração, me falta o que escrever, me falta um pouco de emoção, um pouco de loucura, me falta aquelas aventuras. Era bom aquele tempo em que eu vivia das minhas inconstâncias e deixa me levar por elas, mas agora as responsabilidades me batem a porta, deixo me dominar por elas, caio na rotina, caio na desventura da mesmice. Ando de um lado para outro, procuro movimento, confusões, sensações, não os encontro, onde foram parar?. Ó tempo, o que fizeste de mim? Deixaste-me experimentar do veneno que lentamente mata essa alma, que agora agoniza sufocada, presa na terrível teia cotidiana do monótono. Vida me envie através das ondas do som e da leveza do vento força para erguer-me e quebrar a infortúnia molesta de viver de dias iguais.
E se me hoje criticam, é porque vivo o diferente e agradeço ao inconstante!