terça-feira, 24 de junho de 2008

Esodrevo

Talvez seja essa a ponte que me leve a encontrar a tal substância..

Era tudo diferente, era uma sensação única, um prazer indiscritivel, parecia que iria levitar, alfa era o nome do estado em que acabara de entrar. Não podia falar, não podia se mecher, apenas sentia. Não podia entender porque ficara assim, não podia dizer o que o levara a tal a ponto, que objeto, pessoa ou coisa, apenas supunha, pensava ser isso obra de uma substância que jamais antes experimentara, era algo novo e depois que aparecera jamais voltara a ser o mesmo. Sua aparência modificara-se por completo, mas não como obra das atuais clínicas de estética e sim fruto desse estado, tinha agora um semblante leve, seu riso tornara-se mais angelical, suas idéias eram um misto de inocência e filosofia. Suas atitudes agora eram menos leviana, suas saídas mais calmas, sua vida bem menos agitada. Esperava o momento em que este estado se tornaria permanente, sabia que isso poderia acontecer quando encontrasse uma dose maior da tal substância que supunha que o deixara assim, sabia o caminho, mas o tempo não passava para quem enfim pudesse encontra-la, a única forma de ainda assim permanecer era ministrar as pequenas doses diárias que tinha via rede sem fio e esperar o tempo passar para enfim tê-la.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Capitu!

Para Capitu, a quem eu pude conhecer melhor durante aquela viagem para Angra...

Toda maldade do mundo estava concentrada ali, um misto de poder, magia e beleza. Sabia que era bela e entendia ser a sua função neste pararelo anjo por um dia na vida de algumas pessoas. Não conseguia perceber o alcance de suas atitudes, não podia entender o quanto era a presença do bem e do mal para alguns. Era mais fria e calculista do que demonstrava. No amâgo era doce e meiga, onde era pensava não ser. Era bela, era mal dita, feita para o prazer. Tentava viver longe dos julgamentos morais, mas o julgamento mais doloroso se fazia em sua máquina pensante. Era uma imagem, um quadro dos mais belos, daqueles que o pintor consegue expressar simetricamente todas as coisas, mas a tinta com que fora pintada se desfacelava fácil, ficava esmaecida, pálida, era extremamente contraditória aquela obra, de traços penetrantes e material fraco. Era a deusa do pecado, senhora das esquivas, mãe do mutável, rainha do errado. Era a princesa do amor, amava como ninguém, mas era um amor passageiro, mas não deixava de ser amor, porque em sua raíz, era intenso, puro e vivo. Busca o intangível, se aventurava, permitia ser o que não era e experimentar o que deveras era proibido. Corria o risco de ver não como lhe era indicado, mas como realmente achava ser válido, se prendia em seus próprios julgamentos, remoía seus pensamentos por não entender porque era assim, mas no fundo, onde todos são, ela gostava de como era, mesmo não sendo capaz de aguentar toda a responsabilidade que trazia em si e para si, de ser se livre em um mundo dominante.

domingo, 22 de junho de 2008

Ecerp!


Que consiga a liberdade de viver sua própria vida todo aquele que padece do mau da inveja.
Que consiga ser original aquele que vive a superficial realidade de não ser o que é.
Que consiga ver novos horizontes aquele que só consegue enxergar a vida alheia.
Que consiga ir mais longe aquele que não consegue desprender do belo como imagem e vê-lo como essência.
Que consiga respirar aquele que está preso na bolhas do gás sufocante da cobiça.
Que consiga andar aquele que amarrado se encontra nas garras da maldade.
Que consiga viver aquele que se encontra agonizando por não entender que ser é mais valioso que ter.
Que consiga rir aquele que se encontra estanque preocupado em destruir o outro.
Que consiga tudo aquilo que for necessário para tocar o alto aquele que não pode ir além porque está parado entretido em atingir o alheio.
Que aquilo chamado fé que se encontra no cerne da composição de uma maioria humana seja capaz de interceder pelos que não vivem a si.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Laugi!


Texto do tempo em que eu fiquei preso no emaranhado das coisas monótonas!



Em dias assim me falta inspiração, me falta o que escrever, me falta um pouco de emoção, um pouco de loucura, me falta aquelas aventuras. Era bom aquele tempo em que eu vivia das minhas inconstâncias e deixa me levar por elas, mas agora as responsabilidades me batem a porta, deixo me dominar por elas, caio na rotina, caio na desventura da mesmice. Ando de um lado para outro, procuro movimento, confusões, sensações, não os encontro, onde foram parar?. Ó tempo, o que fizeste de mim? Deixaste-me experimentar do veneno que lentamente mata essa alma, que agora agoniza sufocada, presa na terrível teia cotidiana do monótono. Vida me envie através das ondas do som e da leveza do vento força para erguer-me e quebrar a infortúnia molesta de viver de dias iguais.

E se me hoje criticam, é porque vivo o diferente e agradeço ao inconstante!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Aspirante a futuro!


E se me pedirem para dizer qual o presente que eu quero ganhar hoje, direi a tua compania!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

LATNEM!

Tem aquele dia que você se encontra em uma verdadeira ressaca, e diga-se de passagem uma ressaca brava, não uma ressaca alcólica mas uma ressaca mental. Uma ressaca daquelas que você tem depois que toma aquele porre, mas não é qualquer porre, é um porre de novidades, mudanças. Seu humor muda várias vezes durante o dia e o mundo parece que vai desabar. Você fica sem saída, você lembra dos mil e um esteriótipos formados a seu respeito e não consegue se encontrar, você fica confuso, perde o sentido entre o real e o imaginário, se sente o verdadeiro peixe fora d`água. Pessoas falam, pessoas riem e brincam, você parece estar na delas, você parece não se importar realmente, seus risos e palavras saem da boca como se deslizassem, você não tem o controle sobre o que diz, demonstra estar bem, mas na verdade você está estranho. Tudo se confunde e se você pensa em escrever com certeza fica na dúvida se o que está sendo dito tem coesão, você pensa em parar um texto no meio, mas derrepente você lembra que nessa ressaca toda você viu que não tem um fim e que está tudo começando de novo. Começar de novo? Quantas vezes isso já aconteceu com você? Bom com você eu não sei, mas comigo só nos últimos meses foram várias vezes, começar um novo semestre, um novo ano, um novo amor, um novo esporte. Quantos novos começos! E no fim de uma ressaca mental, a uma ressaca mental as vezes não parece ter fim, bom mas se chegar a um final, é o que eu realmente espero que aconteça, senão você pode ficar eternamente perdido ou buscando novos caminhos, o que não é ruim, mas enfim se chegar ao fim prepare-se um porre mental ocorre sempre. E no fim de uma ressaca mental a aparentente confusão parace acabar, e ai você busca a coesão, nossa que gramatical isso, na verdade sem sentido, em fim escrito em meio a uma ressaca mental.